domingo, 24 de abril de 2016

Top 10 Maneiras de Prevenir a Proliferação do Aedes aegypti

  O mosquito Aedes aegypti fêmea infectado bota de 150 a 200 ovos por vez com um período de incubação de em média cinco a seis dias e vive em torno de um ano.
  O único modo possível de combater a transmissão das doenças é evitando a proliferação do mosquito transmissor, mas muitas pessoas não sabem o que fazer, por onde começar e pensam no assunto como algo difícil, então aqui segue uma matéria com 10 maneiras simples de prevenir a proliferação do mosquito. Toda ajuda é importante, pequenas ações também fazem grande diferença, faça a sua parte!

1. Lave semanalmente vasilhames de alimentação de animais.



2. Lave os pratinhos dos vasos de plantas e coloque areia até a borda.



3. Mantenha cisternas, caixas d'água, tambores e barris totalmente fechados.



4. Mantenha o lixo bem ensacado e de preferência em latas bem tampadas.



5. Remova folhas, galhos e qualquer material que impeça a circulação da água nas calhas.



6. Não deixe água parada em pneus. Recicle, faça furos ou os descarte o mais rápido possível.



7. Passe repelente. Siga a frequência do uso de acordo com o rótulo da embalagem.



8. Mantenha fechados vasos sanitários sem uso constante.



9. Deixe os ralos limpos e com tela.



10. Chame um profissional, marque uma vistoria. 
No site www.riocontradengue.com.br você tem acesso a mais informações e pode fazer denúncias de foco.










sexta-feira, 22 de abril de 2016

22/04: Dia da Terra

Preserve a terra, preserve sua casa.



Arte de Raquel Martin

Educação como Forma de Mudança

    A educação ambiental consta na lei 9.795 de 1999, que define a Política Nacional de Educação Ambiental. Essa política diz que esse tipo de ensino é uma parte essencial e permanente no sistema educativo nacional e que deve estar presente em todas as etapas e modalidades do processo educativo, seja ela de caráter formal ou informal.
    Seu principal objetivo é a criação de indivíduos que se preocupem com os problemas ambientais e a conservação dos recursos naturais, lembrar-nos que o ser humano é parte da natureza e não superior a ela. Sua importância foi trazida à tona na Conferência de Estocolmo, realizada em junho de 1972 na cidade sueca de Estocolmo, na recomendação 96, que sugere o uso da educação ambiental como uma base de estratégias para atacar a crise do meio ambiente. 

Conferência de Estocolmo, 1972:
 http://www.colegioweb.com.br/wp-content/uploads/2013/10/Confer%C3%AAncia-de-Estocolmo-%E2%80%93-1972.jpg

    No Brasil, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) é o responsável pelo incentivo da educação ambiental, seja ela por cursos, incentivo da sustentabilidade na agricultura familiar, cooperação internacional ou produção de material educador.
     Embora sejam relacionadas, a educação ambiental e a educação para a sustentabilidade não é a mesma coisa, o papel da primeira é conscientizar ecologicamente cada cidadão, com o objetivo de criar um conhecimento que permita uma mudança do comportamento envolvido à natureza. Enquanto a segunda é o processo de educação para os três pilares que constroem a sustentabilidade: ambiental, social e econômico. Ela amplia o conhecimento trazido pela educação ambiental, com o objetivo de criar nos cidadãos uma forma de pensar e agir que procure pensar no bem-estar de sua geração e das próximas gerações.
    A sustentabilidade incentiva a utilização dos recursos naturais com a preocupação da preservação do meio ambiente e das próprias pessoas, no quesito social ela prega o respeito pelo ser humano, para que o próprio possa respeitar a natureza, já que do ponto de vista humano, ele mesmo é mais importante que o ambiente.
    No quesito econômico, há a preocupação com o uso de energia e certos recursos naturais, já que sem eles a economia não se move e a qualidade de vida da população diminui.
    No quesito ambiental, a preocupação com o próprio futuro da humanidade, que se torna ameaçada com o término dos recursos naturais, tem o objetivo de preservar a capacidade da natureza de manter a condição de vida dos humanos e de outros seres vivos. A garantia da sustentabilidade ambiental foi proposta no sétimo ponto das Metas de desenvolvimento do milênio, das Nações Unidas.
    Também foram criados os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ou ODS) pela ONU, que possui vários objetivos relacionados ao desenvolvimento sustentável e a preservação do meio ambiente que devem ser alcançados até 2030, dentre eles estão o incentivo de um uso sustentado dos ecossistemas terrestres, oceanos e energia, além da presença da sustentabilidade nos padrões de consumo e produção, na economia e na própria sociedade.
    A forma com que a educação para sustentabilidade faz isso é através da criação de atitudes que tentem modificar e criar hábitos que visem melhoria de qualidade de vida e consumo consciente, como a reutilização de água da chuva, apagar as luzes quando elas não são necessárias, fechar a torneira ao escovar os dentes, evitar a jogada de lixo no chão e reciclar. A sustentabilidade também é visada através de projetos como o telhado verde (inserção de vegetação ao telhado de casas com o objetivo de facilitar a drenagem, e servir de isolamento acústico e térmico) e o uso de energia solar.

Exemplo de telhado verde:
 https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/39/Nor%C3%B0rag%C3%B8ta%2C_Faroe_Islands_%282%29.JPG/1024px-Nor%C3%B0rag%C3%B8ta%2C_Faroe_Islands_%282%29.JPG
  
   Ambas as educações são fundamentais para a criação de um futuro (e um presente) digno para a nossa geração e as futuras, promovendo atitudes que não só ajudam a situação ambiental como à econômica e social.

·      Bibliografia








sexta-feira, 8 de abril de 2016

Uma Solução para o PET nos Oceanos

A praticidade e facilidade são sempre buscadas pela maioria das pessoas de uma sociedade, uma forma mais rápida, mais econômica e menos cansativa é sempre a ideal. Devido a essa busca, as embalagens plásticas tornaram-se tão populares. O PET (Polietileno tereftalato) foi descoberto em 1941, durante a Segunda Grande Guerra, desde então, tem servido muito bem por formar um tecido que não amarrota e ser de fácil manuseio e transporte. Um fato curioso é que o poliéster mais comum, origina-se desse material. Nos últimos anos foi adotado para fabricação de garrafas descartáveis substituindo o vidro que é mais pesado e frágil.
As embalagens plásticas são de fato um ótimo avanço econômico, porém se não recicladas corretamente podem se transformar em um grande problema ambiental, e não estamos longe disso, visto que o ser humano já contamina a todo momento oceanos, ruas, parques, etc. Em média, por não ser biodegradável, essas embalagens demoram 100 anos para se decompor (dependendo das condições do ambiente). Aproximadamente, em 2013 de 55 milhões toneladas de PET que foram produzidas, só metade desse material foi reciclado. Outra pesquisa declarou que se nada mudar, até 2050 existirá mais plástico do que peixes no mar. Porém, no meio de tantos dados desanimadores, apareceu uma boa notícia, uma equipe de cientistas japoneses descobriu uma bactéria que evoluiu para consumir PET.
A Ideonella sakaiensis, como foi chamada, se agarra ao plástico e utiliza um par de enzimas que produzem uma reação química convertendo-o para ácido tereftálico e etilenoglicol, ambos consumidos pela bactéria . Apesar de não se saber ao certo sobre o subproduto produzido por essas bactérias, o Mar de Sargaços, onde também foram encontradas, se estabilizou com a presença desses microrganismos. Uma colônia dessas bactérias consegue consumir uma folha fina de PET em 6 semanas. Um bom número, considerando a demora de um século para a total decomposição do plástico. Apesar de não se ter certeza das consequências que tal bactéria traria ao ambiente, elas tem apresentado caráter benéfico ao meio ambiente. Dessa forma, espera-se que tal recurso biológico somado a uma conscientização ambiental, possa resultar na limpeza dos oceanos em relação a contaminação pelo plástico.


Texto de Gustavo Mesquita