As embalagens plásticas são de fato um ótimo avanço econômico, porém se não recicladas corretamente podem se transformar em um grande problema ambiental, e não estamos longe disso, visto que o ser humano já contamina a todo momento oceanos, ruas, parques, etc. Em média, por não ser biodegradável, essas embalagens demoram 100 anos para se decompor (dependendo das condições do ambiente). Aproximadamente, em 2013 de 55 milhões toneladas de PET que foram produzidas, só metade desse material foi reciclado. Outra pesquisa declarou que se nada mudar, até 2050 existirá mais plástico do que peixes no mar. Porém, no meio de tantos dados desanimadores, apareceu uma boa notícia, uma equipe de cientistas japoneses descobriu uma bactéria que evoluiu para consumir PET.
A Ideonella sakaiensis, como foi chamada, se agarra ao plástico e utiliza um par de enzimas que produzem uma reação química convertendo-o para ácido tereftálico e etilenoglicol, ambos consumidos pela bactéria . Apesar de não se saber ao certo sobre o subproduto produzido por essas bactérias, o Mar de Sargaços, onde também foram encontradas, se estabilizou com a presença desses microrganismos. Uma colônia dessas bactérias consegue consumir uma folha fina de PET em 6 semanas. Um bom número, considerando a demora de um século para a total decomposição do plástico. Apesar de não se ter certeza das consequências que tal bactéria traria ao ambiente, elas tem apresentado caráter benéfico ao meio ambiente. Dessa forma, espera-se que tal recurso biológico somado a uma conscientização ambiental, possa resultar na limpeza dos oceanos em relação a contaminação pelo plástico.
Texto de Gustavo Mesquita
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