A educação ambiental
consta na lei 9.795 de 1999, que define a Política Nacional de Educação
Ambiental. Essa política diz que esse tipo de ensino é uma parte essencial e
permanente no sistema educativo nacional e que deve estar presente em todas as
etapas e modalidades do processo educativo, seja ela de caráter formal ou
informal.
Seu principal
objetivo é a criação de indivíduos que se preocupem com os problemas ambientais
e a conservação dos recursos naturais, lembrar-nos que o ser humano é parte da
natureza e não superior a ela. Sua importância foi trazida à tona na
Conferência de Estocolmo, realizada em junho de 1972 na cidade sueca de
Estocolmo, na recomendação 96, que sugere o uso da educação ambiental como uma
base de estratégias para atacar a crise do meio ambiente.
Conferência de Estocolmo, 1972:

No Brasil, o
Ministério do Meio Ambiente (MMA) é o responsável pelo incentivo da educação
ambiental, seja ela por cursos, incentivo da sustentabilidade na agricultura
familiar, cooperação internacional ou produção de material educador.
Embora sejam relacionadas, a educação
ambiental e a educação para a sustentabilidade não é a mesma coisa, o papel da
primeira é conscientizar ecologicamente cada cidadão, com o objetivo de criar
um conhecimento que permita uma mudança do comportamento envolvido à natureza. Enquanto
a segunda é o processo de educação para os três pilares que constroem a
sustentabilidade: ambiental, social e econômico. Ela amplia o conhecimento
trazido pela educação ambiental, com o objetivo de criar nos cidadãos uma forma
de pensar e agir que procure pensar no bem-estar de sua geração e das próximas
gerações.
A sustentabilidade incentiva a utilização
dos recursos naturais com a preocupação da preservação do meio ambiente e das
próprias pessoas, no quesito social ela prega o respeito pelo ser humano, para
que o próprio possa respeitar a natureza, já que do ponto de vista humano, ele
mesmo é mais importante que o ambiente.
No quesito
econômico, há a preocupação com o uso de energia e certos recursos naturais, já
que sem eles a economia não se move e a qualidade de vida da população diminui.
No quesito
ambiental, a preocupação com o próprio futuro da humanidade, que se torna
ameaçada com o término dos recursos naturais, tem o objetivo de preservar a
capacidade da natureza de manter a condição de vida dos humanos e de outros
seres vivos. A garantia da sustentabilidade ambiental foi proposta no sétimo
ponto das Metas de desenvolvimento do milênio, das Nações Unidas.
Também foram
criados os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ou ODS) pela ONU, que
possui vários objetivos relacionados ao desenvolvimento sustentável e a
preservação do meio ambiente que devem ser alcançados até 2030, dentre eles
estão o incentivo de um uso sustentado dos ecossistemas terrestres, oceanos e
energia, além da presença da sustentabilidade nos padrões de consumo e
produção, na economia e na própria sociedade.
A forma com que a
educação para sustentabilidade faz isso é através da criação de atitudes que
tentem modificar e criar hábitos que visem melhoria de qualidade de vida e
consumo consciente, como a reutilização de água da chuva, apagar as luzes
quando elas não são necessárias, fechar a torneira ao escovar os dentes, evitar
a jogada de lixo no chão e reciclar. A sustentabilidade também é visada através
de projetos como o telhado verde (inserção de vegetação ao telhado de casas com
o objetivo de facilitar a drenagem, e servir de isolamento acústico e térmico)
e o uso de energia solar.
Exemplo de telhado verde:
Ambas as educações
são fundamentais para a criação de um futuro (e um presente) digno para a nossa
geração e as futuras, promovendo atitudes que não só ajudam a situação
ambiental como à econômica e social.
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Bibliografia
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